Esta coisa de sermos muito modernos vem com desvantagens. Uma delas muito em voga é o facto de não termos privacidade nenhuma no que respeita a todas as coisas que conscientemente partilhamos com o mundo.
Sendo a grande fã de teorias da conspiração que sou, gosto de imaginar que tudo o que vejo nos filmes, de uma maneira ou de outra, acontece também na realidade. Como, por exemplo, estar alguém a ouvir as chamadas que faço no telemóvel ou ter amplo acesso a tudo o que tenho no meu computador pessoal. Basicamente, gosto de viver a olhar por cima do ombro, imaginando que há alguém que me segue porque teve acesso aos registos de todas as compras que faço com o meu cartão de multibanco, e acha suspeito o tipo de livros que eu compro para ler- porque eu compro o tipo de livros que me fazem parecer suspeita(who's playing who now?!).
Em geral, eu divirto-me muito com isto. Ainda que sozinha e na minha cabeça.
No entanto, uma das coisas que sempre evitei foi ligar a webcam do PC, sobretudo depois de ver aquela cena da série "Scandal" em que descobrem que conseguiam espiar as pessoas através das câmaras dos telemóveis das mesmas. Normalmente tal deve-se ao facto de o meu quarto não ser o arquétipo da arrumação, e há um limite para as coisas que podem saber sobre mim. Todo e qualquer conteúdo das minhas mensagens mais pessoais sim, estejam a vontade; mas que eu tenho roupas no meu quarto por arrumar já é ultrapassar alguns limites. Acontece que, recentemente tenho-o feito por uma questão de prática, enquanto seco o cabelo e estico-o gosto de ver uma série e uso a Webcam como espelho. E isto fez mudar toda a minha perspectiva em relação a esta questão. Agora tenho a mesma opinião das Webcam que tenho das minhas chamadas, sms, mensagens de Facebook: espero que alguém esteja a ver. Há vidas demasiado patéticas para serem privadas.
Por falar nisso é melhor ir arrumar a casa toda, nunca se sabe quando me entrará pela casa adentro os Serviços Secretos de um país qualquer(não os portugueses, esses são mais patéticos do que eu) à procura de qualquer coisa que nem eles sabem ainda o quê.
Paper Town
terça-feira, 13 de maio de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
terça-feira, 11 de março de 2014
Marta em crise
É verdade, decidi voltar.
Nunca quis ir embora, mas cheguei a um ponto em que não
sabia o que fazer. Ainda bem que fui, fez-me bem.
Agora preciso de voltar.
Sinto-me pesada, tenho a cabeça cheia de coisas e algumas
delas nem minhas são. Preciso disto, de dar estes gritos virtuais porque lá fora
não posso fazer barulho.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 8 de abril de 2013
(mas falta-me)Tempo de Antena
por acaso até tenho coisas para dizer. não acontece muitas vezes, mas ultimamente sinto-me acordada.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Please hire me
Estou a enviar currículos para "empresas" importantes deste país(yeah, I aim high) e ao mesmo tempo estou a ouvir o albúm acústico do Justin Bieber. Se isto não é prova mais do que suficiente de que estou pronta para o mercado de trabalho então não sei o que é...
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
E a Terra deu voltas sobre si mesma
Sendo breve.
Fiz os exames que tinha de fazer. Correram bem, ficou tudo feito.
Fiz os exames que tinha de fazer. Correram bem, ficou tudo feito.
Fiquei com duas semanas de férias.
Considerei ir para casa. Considerei ficar cá.
Levei o meu irmão ao aeroporto. Ele foi para casa.
O meu pai perdeu a cabeça. Decidi ficar por cá.
Fui ao padrão dos descobrimentos pela primeira vez.
Almocei no The Great American Disaster pela primeira vez.
Vi quase todos os filmes nomeados para os Óscars e dei início a uma obsessão pela série Scandal.
Tenho a certeza que engordei um par de quilos.
Reorganizei as minhas roupas e todos os livros e papéis da faculdade.
Reservei uma viagem para Paris.
domingo, 27 de janeiro de 2013
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